Na Era da intolerância se você não pensa igual, você está errado.
Certamente viver em sociedade não é tarefa fácil, afinal, vivemos num mundo com quase 8 bilhões de pessoas com diferentes costumes, crenças, percepções, gostos, ideias, características e comportamentos contrários. Neste cenário, respeitar o direito do outro de ser quem ele é e pensar diferente de você é essencial, mas não é o que temos visto atualmente.
A intolerância é um problema que gera inúmeros conflitos e está presente em diferentes situações. Diariamente vemos, lemos ou ouvimos algum caso de intolerância, seja religiosa, social, racial, sexual ou sexista. Afinal, o que é intolerância? O que leva uma pessoa ser intolerante? Como a psicologia atua nesse cenário? Muitas são as perguntas para esse problema social que deve ter como princípio fundamental o respeito. Para a psicóloga clínica, Sandra Almeida, é importante que o indivíduo compreenda que a verdade é relativa, “Eu penso de uma forma, você pensa de outra, é por isso que é tão importante os relacionamentos. Porque cada um pensa de uma maneira, então eu aprendo com você, você aprende comigo, aprendemos uns com os outros”, conclui a profissional.
O que é intolerância?
De acordo com o dicionário da língua portuguesa, a intolerância é um substantivo feminino característico do que é intolerante ou repugnante, é ausência de tolerância ou falta de compreensão. Nas relações comportamentais está relacionada a atitude odiosa e agressiva daqueles que possuem diferentes opiniões.
É certo e louvável que num mundo, prestes a atingir a marca de 8 bilhões de indivíduos, as pessoas apresentem opiniões diferentes. Já pensou se todos pensassem igual? Agissem igual? O que seria do azul se todos gostassem do amarelo? Você já parou pra pensar como seria o mundo se todo o planeta fosse de uma única cultura e nessa cultura as pessoas gostassem de um único estilo musical, vestisse um único estilo de roupa, comesse um único tipo de comida? Seria um tanto estranho não existir uma diversidade cultural, social, política ou econômica, não é mesmo?
Fato é que, a diversidade é um bem precioso que devemos resguardar, zelar. Para isso o respeito tem que prevalecer. A base para vivermos numa sociedade tolerante é o respeito. Ao invés de falar para o outro que ele está errado em não gostar da cor verde, pergunte sobre suas razões para ele não gostar dessa cor, certamente deve ter algum motivo, pode ser por uma crença, um propósito, não importa, ouça e respeite, não vá colocá-lo como errado, gerar um conflito porque ele não gosta da mesma cor que você. Não tente lhe impor a sua verdade, pois, a verdade é subjetiva.
“Essa intolerância é situacional? É naquele momento em razão de uma circunstância? Está passando por um momento difícil? Porque aí as pessoas conseguem entender, conseguem conviver. Contudo, se a intolerância é algo constante, não é normal.”
Sandra Almeida
A psicologia entende a intolerância como uma prática que gera consequências, na maioria das vezes, graves. “A intolerância é um ato que se torna uma prática, se a gente não tiver o cuidado de romper esse ciclo de práticas ela pode desencadear para o bullying”, explica a psicóloga Sandra. Ainda segundo a profissional, houve um tempo em que as pessoas se colocavam no lugar do outro com mais facilidade, a empatia era intrínseca. “Era comum as pessoas pensarem, não vou fazer isso porque meu vizinho não vai gostar, não vou dizer isso porque a minha amiga vai ficar chateada. Então existia uma ética, existia um cuidado, um zelo nos relacionamentos, um respeito para com o próximo independente de quem fosse”, conclui.
Sentimento ou hábito?
Sabe aquela história de que os pais são exemplos para os filhos? Pois bem” Podemos compreender a intolerância como um hábito adquirido ao longo da nossa vida, é o que explica a psicóloga Sandra Almeida. “A gente pode pensar que a intolerância é um hábito adquirido, uma conduta. Eu vivo em um local intolerante, eu aprendo que isso é comum, é normal. Todo mundo é intolerante comigo, eu aprendo que é assim que eu posso funcionar”. Contudo, de acordo com a psicologia, quando esse “hábito” se torna constante, quando faz parte do dia a dia da pessoa pode se tornar uma doença. “Quando ela (intolerância) faz parte da vida do ser humano, a gente já pode pensar em uma doença, um transtorno bipolar, uma patologia, uma doença, até mesmo uma esquizofrenia” relata Sandra. Nesse sentido, muitas vezes esse “hábito” passa despercebido. A escola, a família, os amigos não perceberam.
“Mas, quando a escola vai percebendo uma conduta atípica, uma conduta que está destoando da maioria dos alunos, chama a família, a família começa a buscar ajuda, porque a família não tem obrigação de saber, mas ela precisa buscar ajuda. Se você pega esse jovem, esse adolescente e cuida, você pode pensar que você vai evitar ter um adulto intolerante lá na frente. Mas, às vezes essa doença passa batido na primeira infância, na segunda infância, na adolescência, isso vai exacerbar lá na vida adulta”.
Sandra Almeida
Existe tratamento para pessoas intolerantes?
Sim, a intolerância, por ser uma doença ligada ao comportamento de uma pessoa, tem tratamento e é por acompanhamento psicológico. Conforme explica Sandra, o paciente é submetido a uma triagem.
“Quando eu atendo um adulto, busco observar sua vida pregressa, acompanhar seu histórico de vida. Busco conversar com a mãe (no caso de um adolescente ou jovem), com o parceiro ou parceira. O objetivo é tentar entender como foi a vida desse paciente no ambiente familiar, sua convivência com as pessoas. Na maioria das vezes identificamos que esse adulto, esse jovem ou esse adolescente já teve um transtorno de conduta lá atrás. A partir do diagnóstico, damos início ao tratamento”.
O tratamento consiste em sessões de terapia para auxiliar o paciente a como se controlar diante de situações que o levam a perder a paciência com facilidade, buscar alternativas para controlar a irritação, o estresse. Além disso, é possível o tratamento com medicação, tudo vai depender do diagnóstico realizado pelo profissional.
Sandra Almeida
Psicóloga clínica com especialização em medicina comportamental, psicoterapia breve, terapia familiar, psicologia da saúde e psicologia hospitalar. Atua como coaching, palestrante e realiza treinamentos.
CRP 06-53381.1
Contatos
E-mail: sandrapsicologa2018@gmail.com
Celular: 9.9999-3218
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