O bom e velho jornalismo independente e alternativo sobrevive
Não podemos fechar os olhos para o fato de que, muito frequentemente, o interesse público da informação é deixado de lado a favor da comercialização da notícia. Exemplos não nos faltam: o monopólio dos meios de comunicação, a publicidade como principal fonte de renda das grandes empresas de comunicação, a dependência das notícias repassadas pelo governo e organizações, sem falar nos “especialistas” que, por vezes, promovem uma falsa representação da realidade.
É certo que nem sempre as distorções de informação são intencionais, porém, em muitas outras vezes correspondem diretamente a interesses políticos e econômicos, afinal, grande parte da imprensa brasileira hoje se encontra abalada pela crise ética e financeira.
Em tempos sombrios, praticar jornalismo independente e alternativo não é tarefa fácil, no entanto, é possível desde que a prioridade seja esclarecer a opinião pública e não confundi ou manipular a informação simplesmente para atrair engajamento, likes ou lucro pessoal.
Neste momento de ruptura (social e cultural) é importante que o jornalismo independente e alternativo ganhe espaço na mídia e passe a ser consumido por pessoas que buscam e priorizam um jornalismo ético, responsável, transparente, democrático e confiável.
O jornalismo independente e alternativo cumpri a missão de preservar a essência jornalística que é informar em profundidade.
“A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro” (Gabriel García Marquez).